The aim of this study is to characterize undergraduate freshman students at a public university in the Triângulo Mineiro, a region in the Brazilian state of Minas Gerais; to describe how they obtain information regarding juvenile sexual violence; and to discuss ways to integrate the theme into their formal education. This is an exploratory, cross-sectional, quantitative-descriptive study, using data collected by means of a structured and self-administered questionnaire in classrooms at the university in 2011. A total of 946 students (70.2% of all freshmen) participated in the study, with a mean age of 19.5 years, 59.8% of which were female, 93.7% were single, 79.0% white, and most of them completed high school at private educational institutions. Sexual abuse and pedophilia were the most well-known themes among the study participants, and television and the Internet were the communication media through which most obtained information on these themes. Only 40 undergraduates had attended courses or events that addressed the issue of juvenile sexual violence, and they identified several ways to approach juvenile sexual violence in university education, such as case studies, watching and discussing films, and lectures. Channels of communication must be enhanced between universities and young students in order to improve the treatment of juvenile sexual violence. The results of this study can guide actions towards a better dialogue among educational institutions, society and government so as to promote more effective approaches to combat juvenile sexual violence.
Este estudio tiene el objetivo de caracterizar a los jóvenes estudiantes del primer año de una universidad pública en Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil; de describir cómo obtienen informaciones sobre violencia sexual infantojuvenil, y de discutir maneras de acceso al tema durante su formación académica. Se trata de estudio exploratorio, transversal, cuantitativo-descriptivo. Los datos fueron recogidos mediante un cuestionario estructurado, auto-aplicable en las aulas de clase, en 2011. Participaron 946 estudiantes (70,2% del total de estudiantes del primer año), edad promedio 19,5 años, 59,8% del sexo femenino, 93,7% solteros, 79,0% color de la piel blanca, la mayoría frecuentó la enseñanza secundaria en escuelas privadas. Abuso sexual y pedofilia fueron los temas más conocidos por los universitarios. Televisión e Internet fueron los medios de comunicación de donde más obtuvieron informaciones sobre el tema. Sólo 40 estudiantes habían participado de cursos o eventos que abordasen este asunto. Se identificaron varias maneras de abordaje de la violencia sexual infantojuvenil en la formación académica, como: estudios de caso, exhibición y discusión de películas, además de las clases expositivas. Canales de comunicación necesitan ser estrechadas entre las universidades y los jóvenes, con el fin de mejorar los abordajes a la violencia sexual infantojuvenil. Estos resultados pueden orientar acciones de mayor diálogo entre universidades, sociedad civil y poder público, para promover enfoques más eficaces en el enfrentamiento de la violencia sexual infantojuvenil.
Objetiva-se caracterizar jovens ingressantes em uma universidade pública do Triângulo Mineiro, Brasil, descrever como obtêm informações sobre violência sexual infantojuvenil, e discutir formas de acesso à temática durante a formação acadêmica. Trata-se de estudo exploratório, transversal, quantitativo-descritivo. Os dados foram coletados por questionário estruturado autoaplicável nas salas de aula da universidade em 2011. Participaram 946 estudantes (70,2% do total dos ingressantes), média de idade de 19,5 anos; 59,8% do sexo feminino, 93,7% solteiros, 79,0% cor da pele branca, maioria frequentou ensino médio em instituições privadas. Abuso sexual e pedofilia foram os temas mais conhecidos pelos universitários. Televisão e internet foram veículos de comunicação em que mais obtiveram informações sobre a temática. Apenas 40 estudantes haviam participado de cursos ou eventos que tratassem deste assunto. Identificaram diversas formas para abordagem da violência sexual infantojuvenil na formação acadêmica, como: estudos de caso, exibição e discussão de filmes, além das aulas expositivas. Canais de comunicação precisam ser estreitados entre as universidades e os jovens, no sentido de aprimorar as abordagens à violência sexual infantojuvenil. Esses resultados podem direcionar ações de maior diálogo entre academia, sociedade civil e poder público, que promovam abordagens mais efetivas no enfrentamento da violência sexual infantojuvenil.
